Os uniformes da Marinha do Brasil representam a identidade dos membros e exaltam a importância da força para a proteção das vias aquáticas brasileiras.
Mais que simples vestimentas, os fardamentos desempenham um papel fundamental em termos de identificação e hierarquia. Por isso, conhecê-los é essencial para quem faz parte, deseja ingressar ou é um entusiasta do meio militar.
Neste artigo, vamos abordar sua importância, principais distinções e características marcantes. Acompanhe e entenda os detalhes mais importantes sobre o assunto!
Entenda as características dos uniformes da Marinha do Brasil
Os uniformes da Marinha do Brasil são divididos em diversos tipos, e o uso depende da ocasião. A segmentação inclui os seguintes modelos:
- Fardamentos de gala;
- Uniformes de desfiles especiais;
- Fardas alexandrinas;
- Uniformes azuis, brancos, cinzas, beges, mescla e camuflados;
- Fardamentos para práticas desportivas.
Basicamente, as diferentes vestimentas visam segmentar os militares conforme seu posto ou graduação, bem como aos Quadros ou Corpos de que fazem parte.
Além disso, os uniformes da Marinha do Brasil utilizados no inverno podem se distinguir daqueles de verão, em que há a possibilidade de utilizar mangas curtas e bermudas em algumas situações.
Vale ressaltar que as fardas femininas também podem ter distinções em relação às masculinas. Nesses casos, é possível substituir a dólmã branca por um vestido e as calças por modelos de saias.
Inclusive, é permitido ao segmento feminino utilizar corrente, brinco, pulseira e sapatos com salto médio, além de boné com pala rebaixada e inscrição centralizada da Marinha.
De maneira geral, as fardas são classificadas por meio de números acompanhados de cor e acessórios. As normas para sua utilização são descritas pelo Regulamento de uniformes da Marinha do Brasil (RUMB), que você pode acessar na íntegra clicando aqui.
Abaixo, preparamos um breve resumo sobre as características das fardas utilizadas por cada graduação ou posto militar. Confira:
Fardas dos oficiais, suboficiais e sargentos
Os oficiais, suboficiais e sargentos utilizam o mesmo uniforme para serviços e para trabalhos a bordo. O fardamento básico consiste em uma calça, paletó ou dólmã.
No verão, a dólmã ou o paletó podem ser substituídos por uma camisa. Também é possível utilizar um boné com pala, popularmente chamado de quepe, que possui uma aba para proteção do sol.
A disposição das peças pode ter composições variadas, conforme as disposições do RUMB. Também há variação entre as cores azul, branca e cinza, conforme a ocasião de uso.
Uniformes de cabos e marinheiros
Já os cabos e marinheiros têm distinção quanto ao uniforme de trabalho. Ele possui a cor mescla e é acompanhado de gola e lenço. Sua cor pode ser branca ou azul, dependendo da ocasião.
Na cabeça, é usado o caxangá. Trata-se de um chapéu redondo da mesma cor do fardamento. Outra possibilidade é o uso de boné que, ao contrário dos oficiais, suboficiais e sargentos, não possui pala.
Por sua vez, o Corpo de Fuzileiros Navais possui padrões exclusivos nos uniformes da Marinha do Brasil. Eles são caracterizados principalmente pelas diferenças de cores.
Ao invés do azul, a dólmã é vermelha. Além disso, a calça tem cor azulada com uma listra vermelha. Já o uniforme cinza é substituído pela farda de cor caqui. Outra distinção é para os fardamentos operacionais, que são camuflados.
Um dos elementos mais marcantes é o tradicional gorro de fita dos Fuzileiros. Ele só não é utilizado por oficiais e sargentos, que o substituem pelo boné.
Artigos de metal para identificação de patentes
Os uniformes da Marinha do Brasil também têm elementos específicos para a evidenciar as patentes dos militares, essenciais para a identificação de hierarquia.
Para os oficiais, o uniforme branco conta com listras douradas, chamadas de galões, usadas acima das platinas. Nas fardas azuis, elas são posicionadas nos punhos. Já nos fardamentos cinzas de mangas curtas, são usados distintivos na gola.
Enquanto isso, os sargentos, marinheiros e cabos usam divisas nos braços para distinguir suas graduações. Por fim, não há nenhuma marcação nas fardas dos aprendizes, grumetes e marinheiros recrutas, já que eles não têm patentes.
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