25 de agosto é marcado pela comemoração do Dia do Soldado e pelo nascimento de Duque de Caxias. A data foi criada para enaltecer os esforços e toda a dedicação dos mais de 360 mil soldados ativos brasileiros e o seu Patrono oficial.
Se você também reconhece a importância de exaltar aqueles que se dedicam à segurança da nação, confira todos os detalhes sobre as origens da celebração.
Por que o Dia do Soldado é celebrado em 25 de agosto?
O Dia do Soldado é uma ocasião extremamente importante. Afinal, ele foi criado para prestar as devidas homenagens às centenas de milhares de pessoas que atuam em prol da segurança nacional.
Seja no Exército, Marinha ou na Força Aérea, os soldados são os maiores representantes das Forças Armadas. Isso porque eles estão presentes em maior volume nas unidades, e são responsáveis pela defesa operacional do país.
Todo soldado brasileiro tem como modelo de atuação e guia moral Luís Alves de Lima e Silva, mais conhecido como Duque de Caxias. Oficialmente, o Decreto n° 51.429 define que ele é o Patrono dos militares.
Não por acaso, o Dia do Soldado é celebrado justamente na data do seu aniversário, 25 de agosto.
Quem foi Duque de Caxias?
Nascido em 25 de agosto de 1803, o carioca Luís Alves de Lima e Silva cresceu em uma família de militares. Seu pai, tio e avô eram membros reconhecidos do exército.
Seu alistamento veio já aos 5 anos de idade. Em maio de 1808, ele se tornou cadete do 1º Regimento de Infantaria do Rio de Janeiro. Trata-se de um título honorífico, comum aos filhos de oficiais na época.
Ele começou a servir de fato anos mais tarde, em 1818, quando ingressou na Real Academia Militar de Artilharia, Fortificação e Desenho.
Lá ele se tornou tenente e começou uma carreira de destaque, com feitos reconhecidos até os dias de hoje. Conheça sua trajetória:
Trajetória
Em 1822, com a declaração da independência do Brasil, Luís Alves ingressou para o “Batalhão do Imperador”. A unidade foi criada por Dom Pedro I e era comandada pelo seu tio, José Joaquim de Lima e Silva.
No Batalhão, Luís Alves combateu soldados portugueses contrários à independência brasileira em Salvador, na Bahia. Com a vitória da unidade, ele foi promovido a capitão.
Com a abdicação de Dom Pedro I, em 1831, o país passou por um grande período de instabilidade. Isso motivou rebeliões em diversos estados, onde Luís Alves atuou diretamente.
Em 1837, após ser promovido a tenente-coronel, ele foi selecionado para pacificar a província do Maranhão. Isso deu início à “Balaiada”, de onde Luís Alves saiu vitorioso e recebeu o título de “Barão de Caxias” em alusão ao nome do município pacificado.
Anos depois, quando Luís Alves já havia se tornado marechal, ele recebeu a missão de combater a Revolução Farroupilha, que ocorria no Sul do Brasil desde 1835. Com a nova vitória, recebeu o título de Conde e ficou conhecido como “Pacificador do Brasil”.
Entre as atuações em conflitos externos, Luís Alves teve um importante papel na Guerra do Paraguai, contribuindo para a vitória da Tríplice Aliança. O sucesso na campanha rendeu o título de Duque, consolidando o nome Duque de Caxias.
Além da trajetória militar vitoriosa, Duque de Caxias também atuou na política. Ele foi deputado, senador e presidente de algumas províncias.
Ele faleceu em 1880, no Rio de Janeiro. Diante de toda sua trajetória e empenho militar, em 1962 foi nomeado Patrono dos soldados.
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